Os rapazes também pintam o cabelo – Regina Guimarães e Alexandra Ramires

excerto das HISTÓRIAS MINIMALÍSSIMAS

Era uma vez uma cozinheira, um semáforo e um frasco de perfume.Era uma vez um fantasma, uma piscina e uma peruca.

Era uma vez um médico, um guarda-chuva e um vestido de noiva.

Era uma vez uma pastora, um tigre e um gelado de limão.

Era uma vez um músico cego, um eclipse e um escadote.

Douda Correria#145

Os rapazes também pintam o cabelo – Regina Guimarães e Alexandra Ramires

(capa e ilustrações de Alexandra Ramires/ composição por Joana Pires)

Imprensa/ Blog´s

JL – Jornal de Letras, Artes e Ideias | 12.2021

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Regina Guimarães/ Douda Correria

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Regina Guimarães, aka Corbe, nasceu no Porto, em 1957. A par dos seus poemas, publicados em raras edições de natureza confidencial, tem desenvolvido trabalho nas áreas do Teatro, da Tradução, da Canção, da Dramaturgia, da Educação pela Arte, da Crítica, do Vídeo, do Argumento, da Produção. Foi docente da FLUP, na ESMAE e na ESAD. Foi directora da revista de cinema A Grande Ilusão, presidente e fundadora da Associação Os Filhos de Lumière, programadora do ciclo permanente O Sabor do Cinema no Museu de Serralves. Integrou o colectivo que, a par de outras actividades reflexão e criação, publicou o jornal PREC. É co-
fundadora do Centro Mário Dionísio – Casa da Achada. Com Ana Deus, fundou a banda Três Tristes Tigres. Trabalhou para outras bandas, nomeadamente o Osso Vaidoso e os Clã. Realizou inúmeras experiências em torno da palavra dita e cantada. Organiza, de há oito anos a esta parte, a LEITURA FURIOSA Porto, encontros entre escritores e pessoas zangadas com a leitura. Tem orientado oficinas de escrita e de iniciação ao cinema. Tem realizado uma extensa obra videográfica sob a forma de «Cadernos», que já foi alvo de algumas retrospectivas. Aspira a estar em todo o lugar onde haja uma luta justa a travar. Vive e trabalha com Saguenail desde 1975. Hélastre é o signo da sua obra comum.

Videografia
Who’s who, 1988
As visões da santa, 1989
Roda, 1990
Casa-mãe, natureza morta, 1990
Pedra de canto I, 1990
Pedra de canto II, 1991
Múmia, 1991
O pequeno amor, 1991
O mês de acção de graças, 1991
Desordens, 1992
Veneris, 1992
Para os 10 anos do Fio da Ariana, 1993
Antes da Paixão (vídeo-instalação, co-real. Saguenail), 1993
Uma visita (co-real. Saguenail e A. de Sousa), 1994
O sono da Europa, 1995
Perigo de explosão (co-real. Saguenail), 1995
LM (co-real. Saguenail), 1995
O rapto da Europa, 1996
Par cœur (vídeo-instalação), 1996
Uma cerveja no inverno (real. R. Reininho), 1996
Chamam ao telefone o Sr. Pirandello (espectáculo do Seiva
Trupe), 1996
Europa parte nenhuma, 1997
Sabores (co-real. Saguenail), 1998-1999
À mesa, 2000
A&B, 2000
Pós (co-real. Saguenail), 2000
Dentro (co-real. Saguenail), 2001
O nosso caso – Livro I: Génese (co-real. Saguenail), 2001
Ah mas é, 2001
Fins do mundo, 2001
O nosso caso – Livro II: A Terra Prometida, (co-real.
Saguenail), 2002
O Nosso Caso – Livro III: Jonas, (co-real. Saguenail), 2002
Frente e traseiras, 2002
Ver Página 297, (co-real. Saguenail), 2002
A Pessoa da Pessoa na minha Pessoa, (co-real. Saguenail),
2002
O Nosso Caso – Livro IV: O bezerro de ouro, 2003, lm (co-
real. Saguenail)
Cadernos, 2003
O Nosso Caso – Livro V: O massacre dos inocentes, 2003, lm
(co-real. Saguenail)
Ailleurs si j’y suis (crónicas do além). 2003, lm (co-real.
Saguenail)
O Nosso Caso – Livro VI: Carne, 2003, lm (co-real. Saguenail)
Presente. 2003
Felicidade sim, 2004, cm (Portugal) (co-real. Saguenail)
Terra de cegos, 2005, lm (Portugal) (co-real. Saguenail)
Olho da rua, 2005, cm (Portugal) (co-real. Saguenail)
Meu deus, 2005, lm (Portugal)
Seis retratos (Luísa, Renzo, Ana, Carlos, Esmeralda, Artur,
Iuri), em parceria com Amarante Abramovici e Tiago Afonso, 2006-
2008, cm, filmes PREC, (Portugal)
A Bagagem, 2006, lm (Portugal)
Antónia, 2007, cm (Portugal)
Tronco & Nu, 2007, cm (Portugal)
O Compasso, 2008, lm (Portugal) (co-real. Saguenail)
Um Retrato (Sami), em parceria com Tiago Afonso, 2008, cm,
filmes PREC, (Portugal)
Moiras, 2008, cm (Portugal) (co-real. Saguenail)
2XOliveira, 2008, dois painéis para a exposição Manoel de
Oliveira no Museu de Serralves (Portugal) (co-real. Amarante
Abramovici)
Memória da Casa, 2009, Filmes da Achada
Oliveira / Aniversário, 2009, Museu de Serralves
Biblioteca audiovisual da Achada (Obra, Gabriela, Francisco
Castro Rodrigues, Retrato, Cristina Almeida Ribeiro, Mural/Moral),
2009, Filmes da Achada
Nus dans la cage d’escaliers, 2010, cm (Portugal) (co-real.
Saguenail)
Rés-do- chão, 2010, cm (Portugal)
Última fita, 2010, cm (Portugal)
Ângulo morto, 2010, cm (Portugal)
Pommes, 2010, cm (Portugal)
Ursas menores, 2010, cm (Portugal)
Sem cura, À saúde de Manoel de Oliveira, 2011, cm
(Portugal) (co-real. Saguenail)
Ateliers Ângelo, 2011, cmx3 (Portugal)
Grand teint, 2011, cm (Portugal)
Sans tain, 2011, cm (Portugal)
Menina dos Olhos, 2012, cm (Portugal)
Drôle de guerre, 2012, mm (França-Portugal)
Retour, 2012 cm (Portugal)
Pequenos Teatros de Rua, 2013 cm (Portugal)
Radical Livre, 2013, cm (Portugal)
Bouts d’essai, avec Marie Carré, 2013, cm (Portugal)
Diáspora, 2013, cm (França-Eslovénia- Croácia-Portugal)
Luz, 2013, cm (França- Portugal)
Filmar Cá, 2013, cm, (Portugal) (co-real. Saguenail)
Idade terceira, 2013, cm (Portugal)
La panne des sens, 2014, cm (França)
Câmara de eco, 2014, cm (Portugal)
Deux lustres, 2014, cm (Portugal)
Insula, 2015, cm (Portugal)
Scènes de ménagerie, 2015, cm (Portugal)
Sand Wishes, 2016, cm (Abu Dhabi)
Caderno da Cirurgia, 2016, cm (Portugal)
Portugalito, 2016, cm (Portugal)
Rua A B, um retrato mutilado, 2016, cm (Portugal)
Lugar comum, 2017, cm Portugal

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Alexandra Ramires

Em 2010 concluiu o curso Pintura nas Belas Artes em Lisboa. Tem o seu primeiro contacto com cinema de animação na produtora Sardinha em Lata, em 2009, e em 2013 muda-se para Porto para trabalhar nos estúdios de animação da produtora Bando à Parte onde continuou a desenvolver trabalho técnico e artístico para filmes de outros autores. O desenho acompanhou sempre o seu percurso, além da animação, Alexandra desenvolve trabalho na área da gravura, ilustração e formação.É também membro fundador da Cooperativa BAP onde atualmente desenvolve trabalho individual e colectivo. Água Mole (2017) é o seu primeiro filme, concebido e realizado juntamente com Laura Gonçalves, ELO foi o seu primeiro trabalho realizado em nome individual.

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